A banda L-Blues acaba de lançar o seu quarto disco, intitulado “Euphemismo”. São seis temas que navegam entre o folk e o rock mas com especial enfoque na soul que já podem ser ouvidos nas plataformas digitais ou em CD.

A banda bracarense L-Blues, formada por Bruno Lopes (guitarra), Ana Neto (voz), Céu Neiva (teclas e guitarra elétrica), Diogo Silva (baixo) e Jorge Braga (bateria), estreou o seu primeiro disco, “Vol.1”, em 2016, e desde aí que abraça vários géneros musicais – folk, blues, rock e country.

Habituando o público com discos que apresentam sempre características muito distintas, o novo álbum dos L-Blues não poderia ser diferente. Bruno Lopes revela ao JN que “em muitas das canções, a parte central na sua composição foi o piano e isso mudou a dinâmica e a textura do disco, o que o torna diferente dos outros”. Apesar de terem presentes os vários géneros musicais que já abraçaram no passado, a soul está inevitavelmente em destaque.

O guitarrista admite também terem um “som mais apurado”, devido a mudarem de produtor (Budda Guedes) e de estúdio (Mobydick Records). A masterização foi realizada por Frederico Cristiano no Mastering Sessions e o Artwork da capa foi da autoria da artista Beatriz Ferraz.

“Euphemismo” é o nome que dá a cara a este disco e não foi escolhido aleatoriamente. Bruno Lopes confessa que na altura de composição dos singles, sentiram que os temas eram “mais calmos e bonitos”, mas não deixavam de ser assuntos mais “difíceis de abordar”. “Dava a sensação de que através da música estávamos a embelezar as amarguras da vida do dia a dia, como um eufemismo das nossas vidas”, acrescenta o guitarrista que reconhece usarem eufemismos nas letras das canções.

Enfrentando várias dificuldades e incertezas, a banda independente decidiu seguir em frente: “Em 2020 estávamos a acabar de gravar o disco ‘Luz’ quando surgem os primeiros casos de Covid-19 e de repente temos um disco novo e o mundo fechado em casa”.

Isso foi um grande abalo para o grupo, mas mesmo assim decidem lançar este ano o “Euphemismo”, acabando por ser a melhor decisão que tomaram, afirma Bruno Lopes: “Provou ter sido a melhor decisão, já que o disco teve o apoio da Sociedade Portuguesa de Autores e divulgação nos Estados Unidos da América, Brasil e Espanha.”.

O público também teve uma reação muito positiva, ao esgotar o concerto de apresentação do disco, no Theatro Gil Vicente, em Barcelos.

O grupo revela ainda que têm “vendido bastantes cds” e a “edição do disco “Euphemismo” está, portanto, quase a esgotar”, acrescenta o guitarrista.

O futuro dos L-Blues ainda é uma incógnita, mas a banda espera que depois de tanto “feedback positivo” ao novo disco, se encha de muitos concertos e trabalho. Num desabafo, o guitarrista afirma: “Que os agentes da indústria musical (rádios, programadores culturais, managers, etc) em Portugal finalmente reconheçam o valor de uma banda como os L-Blues”.

“Estamos a trabalhar para que 2023 seja um ano de estrada.”, acrescenta Bruno Lopes, ao revelar também a pretensão de lançarem um novo álbum.





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